Desde o início do presente ano, revoluções em países Árabes vém tomando os holofotes da imprensa mundial.Governantes injustos e tidos como ditadores tiveram seus governos contestados e enfrentaram revolta popular. Finalmente, depois de anos de subserviência, os meios de reunião em massa possibilitaram o encontro de interesses, e garantiram que os movimentos revolucionários não fossem ameaças vazias. Grandes grupos reuniram-se em locais públicos para protestar, organizados, segundo evidências, por meio de fórums de redes sociais. Os meios de comunicação permitiram também a divulgação de vídeos e imagens da represália do governo, chamando a atenção do mundo para os fatos e evitando a impunidade dos tiranos envolvidos.
A charge resume,com humor, o processo de organização de um movimento revolucionário. Enquanto um único cidadão insatisfeito manifesta sua opinião, esta, quando massivamente difundida, pode deixar de ser simples "bytes"e tornar-se uma verdadeira ameaça à tirania. Os dados se transformam em ações, e fatalmente acabaram ameaçando a estabilidade das ditaduras verdadeiramente. Na charge, vemos um Mubarak acuado e indefeso frente às ameaças. Kadaffi segura uma bomba relógio que fatalmente explodirá, e um cartaz indica que o presidente Ben Ali será o próximo a ser derrubado pela vontade popular.
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