Irmã Dulce nasceu em Salvador, no dia 26 de maio de 1914. Seu nome de batismo é Maria Rita Lopes Pontes, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Quando criança rezava muito e pedia sinais a Santo Antônio se deveria seguir a vida religiosa.
Em 1927, Ela se manifesta, pela primeira vez, a vontade de entrar para o convento. Desde os treze anos ajudando mendigos, enfermos e desvalidos. Até que aos 18 anos seu pai aceitou a idéia de sua filha tornar-se freira.
Irmã Dulce abrigava as pessoas doentes
em casas arrombadas, ela também transformou o galinheiro de um
convento num albergue para pobres.
Fundou o Círculo Operário da Bahia, que além de escola de ofícios,
proporcionava atividades culturais e recreativas. Quase não comia e
não dormia. Os sacrifícios resultavam felicidade.
Queria morrer junto aos pobres.
Faleceu em 13 de março de 1992, aos 77
anos, no Convento Santo Antônio, depois de passar 16 meses
internada. Desde então a sua obra passou a ser dirigida pela sua
sobrinha, Maria Rita Lopes Pontes.
Beatificação:
Irmã Dulce foi beatificada no Parque
de Exposição de Salvador. Esta etapa é a última antes da
canonização da religiosa, conhecida como 'Mãe dos pobres' e 'Anjo
Bom da Bahia'. A partir desta data, ela será chamada 'Bem-aventura
Dulce dos pobres'.
Abertura do processo de beatificação começou em 17 de janeiro de 2000. No ano seguinte foi anunciado o milagre e, em 2002, o processo foi levado para análise do Vaticano.
São 5 fases para beatificação:
1- Fase Diocesana: Após a morte do
candidato, a diocese inicia uma investigação que busca demonstrar
se há sinais de ''santidade'' na vida dele.
2 – Virtudes Heróicas: Um dossiê
com esse material é encaminhado à congregação para as causas dos
santos, caomissão encarregada de dar o ''nihil obstat'' (permissão)
para iniciar o processo oficialmente, com a investigação das
virtudes heroicas do candidato.
3- Perícia: Todo material recolhido na
fase diocesana é entregue à comissão histórica da Congregação,
que deverá certificar existência de um milagre para que o candidato
seja beatificado.
4- Beatificação: Se confirmado o
milagre pela Igreja, o candidato é proclamado beato pelo papa e sua
imagem já pode ser cultuada e é escolhida uma data em sua memória,
em geral a data da morte.
5- Canonização: deve ter mais um
milagre validado.
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