segunda-feira, julho 04, 2011


Irmã Dulce G7.

0
Irmã Dulce – Biografia e Beatificação.



Irmã Dulce nasceu em Salvador, no dia 26 de maio de 1914. Seu nome de batismo é Maria Rita Lopes Pontes, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Quando criança rezava muito e pedia sinais a Santo Antônio se deveria seguir a vida religiosa.
Em 1927, Ela se manifesta, pela primeira vez, a vontade de entrar para o convento. Desde os treze anos ajudando mendigos, enfermos e desvalidos. Até que aos 18 anos seu pai aceitou a idéia de sua filha tornar-se freira.
Irmã Dulce abrigava as pessoas doentes em casas arrombadas, ela também transformou o galinheiro de um convento num albergue para pobres.
Fundou o Círculo Operário da Bahia, que além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas. Quase não comia e não dormia. Os sacrifícios resultavam felicidade. Queria morrer junto aos pobres.
Faleceu em 13 de março de 1992, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, depois de passar 16 meses internada. Desde então a sua obra passou a ser dirigida pela sua sobrinha, Maria Rita Lopes Pontes.

Beatificação:

Irmã Dulce foi beatificada no Parque de Exposição de Salvador. Esta etapa é a última antes da canonização da religiosa, conhecida como 'Mãe dos pobres' e 'Anjo Bom da Bahia'. A partir desta data, ela será chamada 'Bem-aventura Dulce dos pobres'.

Para ser considerada beata, o Vaticano fez o reconhecimento jurídico de uma farta documentação sobre a veracidade do milagre atribuído a Irmã Dulce, em junho de 2003. Em abril de 2009, a religiosa foi considerada venerável pela biografia. Isso, segundo a Igreja Católica, implica dizer que Irmã Dulce teve uma vida de santidade.
Abertura do processo de beatificação começou em 17 de janeiro de 2000. No ano seguinte foi anunciado o milagre e, em 2002, o processo foi levado para análise do Vaticano.
São 5 fases para beatificação:

1- Fase Diocesana: Após a morte do candidato, a diocese inicia uma investigação que busca demonstrar se há sinais de ''santidade'' na vida dele.


2 – Virtudes Heróicas: Um dossiê com esse material é encaminhado à congregação para as causas dos santos, caomissão encarregada de dar o ''nihil obstat'' (permissão) para iniciar o processo oficialmente, com a investigação das virtudes heroicas do candidato.


3- Perícia: Todo material recolhido na fase diocesana é entregue à comissão histórica da Congregação, que deverá certificar existência de um milagre para que o candidato seja beatificado.


4- Beatificação: Se confirmado o milagre pela Igreja, o candidato é proclamado beato pelo papa e sua imagem já pode ser cultuada e é escolhida uma data em sua memória, em geral a data da morte.


5- Canonização: deve ter mais um milagre validado.

0 comentários:

Postar um comentário