segunda-feira, julho 04, 2011


Irmã Dulce

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Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes era filha de um dentista, que aos 13 anos começou a ter o desejo de ter uma vida religiosa, visitando áreas carentes com sua tia. Depois de um tempo com o apoio da família, foi criado um centro de atendimento a pessoas necessitadas. Quando se formou professora, irmã Dulce entrou para congregação das irmãs missionárias da imaculada conceição da mãe de Deus em Sergipe.Em 1934, se tornou freira e recebeu o nome de irmã Dulce. Sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação em Salvador, onde ela ajudava pessoas pobres e onde fazia a maioria das atividades das suas obras sociais.  Em 1936, ela fundou a União Operária São Francisco. E depois de algum tempo, abriu o Círculo Operário da Bahia, que foi mantido graças a grandes arrecadações de cinemas que tinham construído através de doações. E em a1939, irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, para operários e filhos. No mesmo ano, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas. Mas foi expulsa do lugar e teve que viajar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres. Irmã Dulce foi considerada pelo povo baiano, um anjo bom, e recebeu o apoio de pessoas de outros estados brasileiros e internacionais. E então, ela construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país. Em 1988, irmã Dulce foi indicada pelo então presidente José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. E em 1980, ouviu do Papa João Paulo 2o, o incentivo para prosseguir com a sua obra. Eles se encontraram novamente em 1991, a segunda visita do Papa ao Brasil, quando João Paulo 2o fez questão de ir ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce. Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, Irmã Dulce morreu, pouco antes de completar 78 anos. E o João Paulo 2º distinguiu o título de serva de Deus para a querida irmã Dulce.

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